Aquilo que se passou na talvez mais importante, historicamente, prova de automobilismo é o que me dá esperança de que as decisões...parvas (não há outro adjectivo, eu bem tentei arranjar um) não são um exclusivo no nosso país.
Não me vou dar ao trabalho de contar a historia que tirou o Paris-Dakar, depois transformado em Lisboa-Dakar, do seu lugar original e devido que é no continente africano, basicamente foi uma vitima da sede de protagonismo de inicio de mandado de Sarkozy. Mas a solução acabou por superar a própria decisão de suspender o Dakar.
Chamar a uma coisa por uma cidade e a coisa nem passar por essa cidade que lhe dá o nome só pode ser um sinonimo de idiotice. Mais, nem é no mesmo continente!
Felizmente ainda há homens que percebem o que se passa por lá. Manobras de bastidores por parte de certas empresas que apenas querem saber do lucro nem que para isso se cave uma sepultura para a cultura/tradição são já topadas à légua por pessoas como Hubert Auriol que já cá andam há muitos anos.
Daí nasceu a Africa Race! Um Dakar sem se chamar Dakar. Com a curiosidade! Não houve ameaças aos corredores...estranho, quando o Sarkozy falou daquilo parecia ser coisa seria e para durar...enfim vá-se lá entender os marroquinos.
Talvez seja este o destino dos tradicionalistas. Para que se preservem as coisas mudamos-lhes os nomes.
Pode ser que resulte para mais coisas...
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